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Leituras de verão

As férias de verão são um dos melhores momentos para a prática da leitura. Mesmo que hoje elas sejam bem mais curtas do que no passado, ... uma vez que nos velozes e pragmáticos dias atuais é raro alguém conseguir passar dois meses no mais puro ócio, não é verdade? Porém o livro segue sendo um grande e maravilhoso companheiro do tempo livre.E uma sugestão neste sentido é “O Poeta Mais Velho do mundo” (VCS Editora), na minha estréia como romancista .A obra que faz parte de uma trilogia iniciada com o livro de contos “Clube dos Solitários” (Giz Editorial), é uma excelente opção de entretenimento para aqueles que já sonham, por exemplo, com a beira da praia ou um aprazível hotel fazenda. Com um enredo que lembra um daqueles clássicos road movies, a obra gira em torno de um triângulo amoroso entre Alan Garavacchi, sócio fundador do “Clube dos solitários”, sua mulher Jane e a jovem e misteriosa Natalie. A bordo de um trailler apelidado de Júpiter 2, o trio protagoniza uma intrigante jornada em busca de prazer e liberdade. Ao som de Bob Dylan, Doors, Elis e Beatles, entre cervejas, cigarros, revistas e livros, Alan, o narradorprotagonista, descobre a crise da meia-idade entre o amor pela mulher e o desejo incontrolável por uma bela jovem com ares de Lolita. E há ainda Eduardo, um velho juiz aposentado que vive numa mansão em Itapema- SC. Viúvo, o personagem é só, e está sempre imerso na saudade da mulher falecida, até que topa com o trio e sua vida ganha novo significado.

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O poeta mais velho do mundo

Alan Garavacchi, nascido em 10 de outubro de 1959, poeta de pseudônimo o poeta mais velho do mundo, com formação em psicologia, filiado ao partido comunista da pequena cidade de Nicarágua do Oeste, casado com Jane, se autodenomina presidente de um país fictício em um lugar que ninguém conhece, amante dos livros de Proust, da música ligeira e de Che Guevara. Sócio fundador do Clube dos Solitários, teve um único poema publicado, nos anos 70, no jornal do grêmio estudantil; ouve Bob Dylan depois de intensas e longas reflexões existenciais e citações do pastor junky de Drugstore Cowboy (1989), de Gus Van Sant .